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terça-feira, 1 de março de 2011

Declaração do IRPF 2011


Começa hoje dia 01/03/2011 às 8hs, e vai até o dia 29 de abril/2011, o prazo para a entrega da Declaração Imposto de Renda Pessoa Física 2011, no site www.receita.fazenda.gov.br (ano base 2010). O programa gerador da declaração na internet deverá ser liberado neste mesmo horário no site da Receita Federal. O formulário de papel não poderá mais ser usado.

O programa gerador da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, segundo informou o Supervisor Nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, foi totalmente reformulado para facilitar seu preenchimento. O software pode ser usado em vários sistemas operacionais, incluindo os considerados livres como o Linux.

A Receita estima receber este ano 24 milhões de declarações até o dia 29 de abril, quando termina o prazo. É praticamente o mesmo volume de 2010 e 2009 devido a mudanças implementadas pelo Fisco, como a desoneração dos contribuintes que tinham patrimônio entre R$ 80 mil e R$ 300 mil e o fim da obrigatoriedade para quem preenchia o formulário apenas por ter sido sócio de empresa.

Este ano está obrigado a declarar o contribuinte que, no ano passado, recebeu rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 22.487,25. Em 2010, esse valor era de R$ 17.215,08. Também está obrigado a declarar o contribuinte que teve receita com atividade rural superior a R$ 112.436,25, contra os R$ 86.075,40 do ano anterior.

Quem optar pelo desconto simplificado em substituição às deduções previstas na legislação tributária pelo desconto de 20% do valor dos rendimentos tributáveis na declaração, limitado a R$ 13.317,09, também deve declarar. Em 2010, esse valor era de R$ 12.743,63.

Além dessas, o contribuinte poderá deduzir por dependente R$ 1.808,28, R$ 2.830,84 com educação e R$ 810,60 com a contribuição previdenciária do emprego doméstico.

Se após enviar o documento o contribuinte quiser consultar sua situação fiscal para identificar eventuais pendências, a Receita permite a verificação e a correção online dos extratos das declarações do IR. Para ter acesso, basta acessar o site. Para isso, é preciso aguardar primeiramente o processamento da declaração, estimado para maio.

A Receita manteve no site um aplicativo que mostra todos os caminhos que o contribuinte deve seguir para declarar o imposto de renda. “Isso dá para ele a condição para que ele acompanhe todo o processamento.

Fonte: exame.abril.com.br

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Nova lei altera normas que regem a profissão contábil Lei nº 12.249/2010

Sancionado dia 11/06 pelo presidente da República a Lei 12.249/2010, e publicada na edição de hoje dia 14/06 do Diário Oficial da União, trouxe novidades expressivas para o segmento contábil.

O exame de suficiência, semelhante ao aplicado pela OAB para os bacharéis em Direito e uma antiga reivindicação do SESCON-SP e de toda a classe no País, tornou-se requisito obrigatório para o exercício da profissão, medida que agora deve ser regulamentada pelo Conselho Federal de Contabilidade CFC.

Atrelada à essa exigência, veio uma outra novidade, já que poderão fazer o exame apenas aqueles que concluíram curso superior em Ciências Contábeis, o que extingue na prática os cursos técnicos em Contabilidade. Vale ressaltar que os que se registrarem nos CRCs até o dia 01 de junho de 2015 terão assegurados o exercício da profissão.

Essa nova regra certamente trouxe avanços significativos para a categoria, que a cada dia se torna mais indispensável para o País e por isso precisa sempre seguir o caminho da qualificação e do aprimoramento.

sábado, 12 de junho de 2010

Sped - Sistema Público de Escrituração Digital


Sped - Sistema Público de Escrituração Digital, oficializado em Janeiro 2007, trata-se de uma solução tecnológica que oficializa os arquivos digitais das escriturações fiscal e contábil dos sistemas empresariais dentro de um formato digital específico e padronizado. Dessa forma, o SPED irá contribuir para a redução dos custos com o armazenamento de documentos e também para minimizar os encargos com o cumprimento das obrigações acessórias, além de possibilitar uma maior segurança. É composto por três grandes subprojetos: Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, SPED Contábil e SPED Fiscal.

Benefícios:

» Redução de custos com a dispensa de emissão e para o armazenamento de documentos em papel;
» Redução de custos com a racionalização e simplificação das obrigações acessórias;
» Possibilidade de troca de informações entre os próprios contribuintes a partir de um leiaute padrão;
» Uniformização das informações que o contribuinte presta às diversas unidades federadas;
» Redução do envolvimento involuntário em práticas fraudulentas;
» Redução do tempo despendido com a presença de auditores fiscais nas instalações do contribuinte;
» Simplificação e agilização dos procedimentos sujeitos ao controle da administração tributária (comércio exterior, regimes especiais e trânsito entre unidades da federação);
» Fortalecimento do controle e da fiscalização por meio de intercâmbio de informações entre as administrações tributárias;
» Rapidez no acesso às informações;
» Eliminação do papel;
» Aumento da produtividade do auditor através da eliminação dos passos para coleta dos arquivos;
» Redução de custos administrativos;
» Melhoria da qualidade da informação;
» Possibilidade de cruzamento entre os dados contábeis e os fiscais;
» Disponibilidade de cópias autênticas e válidas da escrituração Benefícios:
para usos distintos e concomitantes;
» Redução do “Custo Brasil”;
» Aperfeiçoamento do combate à sonegação;
» Preservação do meio ambiente pela redução do consumo de papel.

Fonte: http://www1.receita.fazenda.gov.br/sobre-o-projeto/beneficios.htm

domingo, 6 de junho de 2010

Glossário de Termos Tributários ou Fiscais

CGC/MFCadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda. Substituído pelo CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), da Receita Federal, identifica cada pessoa jurídica (firma/empresa/sociedade civil ou mercantil, ou companhia) existente no país. Nenhuma pessoa jurídica pode funcionar sem o número de sua inscrição no CNPJ.

CICCartão de Identificação do Contribuinte. É o cartão personalizado (espécie de carteira de identidade) expedido pelo Ministério da Fazenda com o número da inscrição no CNPJ para todas as pessoas jurídicas e no CPF para todas as pessoas físicas.

CNPJ - Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, da Receita Federal. Identifica cada pessoa jurídica existente no país. Nenhuma pessoa jurídica pode funcionar sem o número de sua inscrição no CNPJ.

COFINSContribuição para Financiamento da Seguridade Social. É um tributo cobrado pela União sobre o faturamento bruto das pessoas jurídicas, destinado a atender programas sociais do Governo Federal. Sua alíquota, que era de 2%, foi aumentada para 3% em fevereiro de 1999.

CONFAZConselho Nacional de Política Fazendária. Congrega todos os secretários da Fazenda das Unidades Federadas, os ministros da Fazenda e do Planejamento e outras autoridades federais da área econômica

CS - Contribuição sindical dos empregados será recolhida de uma só vez e corresponderá à remuneração de um dia de trabalho, qualquer que seja a forma de pagamento. A contribuição é descontada, pelos empregadores, da folha de pagamento do trabalhador sempre no mês de março de cada ano.

FGTSFundo de Garantia do Tempo de Serviço. É formado por contribuições compulsórias do empregador sobre a folha de pagamento, depositadas na Caixa Econômica Federal em conta específica do empregado. O resgate da conta é admissível em determinadas situações, como despedida sem justa causa.

ICMS - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, também chamado de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. É um imposto estadual não-cumulativo. É a grande fonte de receita do Distrito Federal e dos Estados.

IOF – Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários, também chamado de Imposto sobre Operações Financeiras. É um tributo que integra a receita da União e é cobrado sobre operações financeiras e seguros. Seu percentual varia de acordo com o tipo de operação, conforme a política monetária adotada pelo Poder Executivo através do Banco Central.

IPIImposto sobre Produtos Industrializados. É um imposto federal cobrado das indústrias sobre o total das vendas de seus produtos e das pessoas jurídicas responsáveis pela importação de produtos em geral. Sua alíquota é variável.

IPVAImposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores. É um tributo estadual pago anualmente pelo proprietário de todo e qualquer veículo automotor ao qual seja exigido emplacamento. Do total arrecadado, 50% cabe ao Estado e 50% ao Município onde ocorreu o emplacamento.

IPTUImposto Predial e Territorial Urbano. É um imposto municipal recolhido anualmente (normalmente parcelado em algumas prestações mensais) pelos proprietários de edificações (casas, apartamentos etc.) e terrenos urbanos. Sua alíquota e sua metodologia de cálculo variam de um Município para outro.

IRPFImposto de Renda das Pessoas Físicas. É um tributo federal. Pagam-no as pessoas físicas sobre sua renda, sobre ganhos de capital (como o lucro imobiliário) e sobre o rendimento de aplicações financeiras.

IRPJImposto de Renda das Pessoas Jurídicas. É um tributo federal. Pagam-no as pessoas jurídicas não imunes/isentas sobre seu Lucro Real, após as adições e exclusões efetuadas sobre os lançamentos constantes do Lalur (Livro de Apuração do Lucro Real), ou sobre o Faturamento/Receita Bruta, caso a empresa haja optado pelo pagamento do IR por Lucro Presumido, cujo percentual de presunção oscila entre 1,6% a 32%, conforme o tipo de atividade da empresa.

IRRF/PFImposto de Renda Retido na Fonte – Pessoa Física. É o imposto de renda da pessoa física que é retido no ato do pagamento do salário, pro labore, férias, 13o salário e outras vantagens pessoais. Esse desconto mensal (IRRF) não isenta o Contribuinte do pagamento do imposto de renda remanescente apurado quando da apresentação de sua Declaração de Rendimentos (Declaração de Ajuste Anual) no ano seguinte.

IRRF/PJImposto de Renda Retido na Fonte – Pessoa Jurídica. É o imposto retido sobre os pagamentos efetuados por uma pessoa jurídica a outra pessoa jurídica, variando de 1,0% a 1,5%, dependendo da atividade da empresa prestadora de serviço. O valor retido será compensado quando da apuração do Imposto de Renda devido.

ISSImposto Sobre Serviços é um tributo municipal. Incide sobre a prestação, por pessoas físicas e jurídicas, de serviços listados sujeitos ao imposto. A alíquota varia conforme a legislação de cada Município, indo de 2 a 5%.

ITBIImposto sobre Transmissão de Bens Imóveis. É um imposto municipal, de responsabilidade do comprador, pago/recolhido por este nas transações imobiliárias.

ITR – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, também chamado de Imposto Territorial Rural. Equivalente ao IPTU (municipal), pagam-no os proprietários dos imóveis territoriais rurais.

NFNota Fiscal. Documento de emissão obrigatória por todas as pessoas jurídicas, civis e mercantis, no ato da comercialização de bens, produtos, mercadorias e serviços. É emitida nas vendas à vista ou nas vendas a prazo (faturadas/a prestação). Através desse documento é possível à fiscalização fazendária proceder ao levantamento do imposto devido e não recolhido. A sua não emissão ou a emissão com valor inferior (a chamada meia–nota) é uma das práticas lesivas ao Fisco mais comuns, sendo a maior responsável pela evasão/sonegação de Receita Tributária.

SPED - Sistema Público de Escrituração Digital começou a ser desenvolvido ainda no Governo Fernando Henrique Cardoso com a edição da Lei 9989/00 - Plano Plurianual que contemplava o Programa de modernização das Administrações Tributárias e Aduaneiras. O sistema entrou em vigor para algumas empresas em 2008, em caráter de teste, atingindo em 2009 grande parte das empresas tributadas pelo lucro real no país. O projeto é composto por três bases: EFD - Escrituração Fiscal Digital, ECD - Escrituração Contábil Digital e NF-e Nota Fiscal Eletrônica.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Luca Pacioli


Luca Pacioli escreveu "Tratactus de Computis et Scripturis" (Contabilidade por Partidas Dobradas), publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos.
Pacioli foi matemático, teólogo, contabilista entre outras profissões. Deixou muitas obras, destacando-se a "Summa de Aritmética, Geometria, Proportioni et Proporcionalitá", impressa em Veneza, na qual está inserido o seu tratado sobre Contabilidade e Escrituração.
Pacioli, apesar de ser considerado o pai da Contabilidade, não foi o criador das Partidas Dobradas. O método já era utilizado na Itália, principalmente na Toscana, desde o Século XIV.
O tratado destacava, inicialmente, o necessário ao bom comerciante. A seguir conceituava inventário e como fazê-lo. Discorria sobre livros mercantis: memorial, diário e razão, e sobre a autenticação deles; sobre registros de operações: aquisições, permutas, sociedades, etc.; sobre contas em geral: como abrir e como encerrar; contas de armazenamento; lucros e perdas, que na época, eram "Pro" e "Dano"; sobre correções de erros; sobre arquivamento de contas e documentos, etc.
A obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade. A obra de Pacioli não só sistematizou a Contabilidade, como também abriu precedente que para novas obras pudessem ser escritas sobre o assunto. É compreensível que a formalização da Contabilidade tenha ocorrido na Itália, afinal, neste período instaurou-se a mercantilização sendo as cidades italianas os principais interpostos do comércio mundial.
Foi a Itália o primeiro país a fazer restrições à prática da Contabilidade por um indivíduo qualquer. O governo passou a somente reconhecer como contadores pessoas devidamente qualificadas para o exercício da profissão. A importância da matéria aumentou com a intensificação do comércio internacional e com as guerras ocorridas nos séculos XVIII e XIX, que consagraram numerosas falências e a conseqüente necessidade de se proceder à determinação das perdas e lucros entre credores e devedores.

http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm

sábado, 10 de abril de 2010

A Contabilidade Como Conhecimento

A Contabilidade como Ciência Social

A Contabilidade possui objeto próprio – o Patrimônio das Entidades – e consiste em conhecimentos obtidos por metodologia racional, com as condições de generalidade, certeza e busca das causas, em nível qualitativo semelhante às demais ciências sociais. A Resolução alicerça-se na premissa de que a Contabilidade é uma ciência social com plena fundamentação epistemológica. Por conseqüência, todas as demais classificações – método, conjunto de procedimentos, técnica, sistema, arte, para citarmos as mais correntes – referem-se a simples facetas ou aspectos da Contabilidade, usualmente concernentes à sua aplicação prática, na solução de questões concretas.

O Patrimônio objeto da Contabilidade

O objeto delimita o campo de abrangência de uma ciência, tanto nas ciências formais quanto nas factuais, das quais fazem parte as ciências sociais. Na Contabilidade, o objeto é sempre o PATRIMÔNIO de uma Entidade, definido como um conjunto de bens, direitos e de obrigações para com terceiros, pertencente a uma pessoa física, a um conjunto de pessoas, como ocorre nas sociedades informais, ou a uma sociedade ou instituição de qualquer natureza, independentemente da sua finalidade, que pode, ou não, incluir o lucro. O essencial é que o patrimônio disponha de autonomia em relação aos demais patrimônios existentes, o que significa que a Entidade dele pode dispor livremente, claro que nos limites estabelecidos pela ordem jurídica e, sob certo aspecto, da racionalidade econômica e administrativa.

O Patrimônio também é objeto de outras ciências sociais – por exemplo, da Economia, da Administração e do Direito – que, entretanto, o estudam sob ângulos diversos daquele da Contabilidade, que o estuda nos seus aspectos quantitativos e qualitativos. A Contabilidade busca, primordialmente, apreender, no sentido mais amplo possível, e entender as mutações sofridas pelo Patrimônio, tendo em mira, muitas vezes, uma visão prospectiva de possíveis variações. As mutações tanto podem decorrer de ação do homem, quanto, embora quase sempre secundariamente, dos efeitos da natureza sobre o Patrimônio.

Por aspecto qualitativo do patrimônio entende-se a natureza dos elementos que o compõem, como dinheiro, valores a receber ou a pagar expressos em moeda, máquinas, estoques de materiais ou de mercadorias, etc.

A delimitação qualitativa desce, em verdade, até o grau de particularização que permita a perfeita compreensão do componente patrimonial. Assim, quando falamos em "máquinas" ainda estamos a empregar um substantivo coletivo, cuja expressão poderá ser de muita utilidade em determinadas análises.

Mas a Contabilidade, quando aplicada a um patrimônio particular, não se limitará às "máquinas" como categoria, mas se ocupará de cada máquina em particular, na sua condição do componente patrimonial, de forma que não possa ser confundida com qualquer outra máquina, mesmo de tipo idêntico.

O atributo quantitativo refere-se à expressão dos componentes patrimoniais em valores, o que demanda que a Contabilidade assuma posição sobre o que seja "Valor", porquanto os conceitos sobre a matéria são extremamente variados.

Do Patrimônio deriva o conceito de Patrimônio Líquido, mediante a equação considerada como básica na contabilidade:

(Bens+Direitos) – (Obrigações) = Patrimônio Líquido

Quando o resultado da equação é negativo, convenciona-se denominá-lo de "Passivo a Descoberto".

O Patrimônio Líquido não é uma dívida da Entidade para com seus sócios ou acionistas, pois estes não emprestam recursos para que possa ter vida própria, mas, sim, os entregam, para que com eles forme o Patrimônio da Entidade.

O conhecimento que a Contabilidade tem do seu objeto está em constante desenvolvimento como, aliás, ocorre nas demais ciências em relação aos respectivos objetos. Por esta razão, deve-se aceitar como natural o fato da existência de possíveis componentes do patrimônio cuja apreensão ou avaliação se apresenta difícil ou inviável em determinado momento.

Fonte: Resolução CFC 774/94

domingo, 7 de março de 2010

Símbolo da Contabilidade

O Caduceu, Símbolo da Contabilidade, é formado por um bastão entrelaçado com duas serpentes, tendo na parte superior um elmo com duas pequenas asas.

O Bastão representa o poder. As duas serpentes simbolizam a sabedoria, isto é, o quanto se deve estudar antes de agir e o elmo alado representa a predominância de pensamentos elevados.

Para simbolizar a Profissão Contábil, escolheu-se, há muito, o deus Mercúrio (Hermes, para os gregos), que possuía um elmo aladosobreposto na cabeça e que carregava consigo um bastão. Unidos, concretizavam a insígnia do Caduceu, símbolo da vitalidade, da qualidade de um arauto e da eficácia, atribuído a quem iria realizar a vontade divina.

A Mitologia Grega foi absorvida pela cultura romana, o que explica a analogia entre tais povos em reverenciarem e venerarem em suas cerimonias e cultos religiosos os seus deuses e heróis. Estes, por sua vez, acabaram tomando diversas formas ou personificações abstraídas da natureza (céu, sol, mar e etc.).

Os romanos adotaram como seu deus supremo Júpiter (Zeus, na mitologia grega) que tinha como filho, o deus da indústria e do comércio, o divino Mercúrio. Segundo a versão lendária, ainda quando criança, já demonstrava grande potencial de inteligência, habilidade e perspicácia, uma vez que sua genialidade se confirma na invenção da lira (instrumento musical).

Mercúrio, quando adulto, presenteou seu irmão Apolo, deus do sol e da profecia, com o que havia inventado (a lira), que generosamente lhe retribuiu com um bastão mágico com duas pequenas serpentes entrelaçadas. Zeus, nesse momento, designou-o mensageiro dos deuses por observar suas inúmeras qualidades, obsequiando-o com um elmo (capacete) alado, com das asas e, assim, se formavam a insígnia do Caduceu.

Portanto, o Caduceu significa a capacidade, a inteligência e a astúcia, e compreende-se por que é usado como símbolo da profissão contábil, uma vez que: o bastão representa o poder de quem conhece a Ciência Contábil; as serpentes simbolizam a sabedoria, isto é, o quanto se deve estudar antes de agir, para escolher o caminho correto; as asas, figuram a diligência, ou seja, a presteza, a solicitude, a dedicação e o cuidado ao exercer a profissão ; o elmo, que é uma peça de armadura antiga que cobria a cabeça, tem significado de proteção contra pensamentos baixos que elevam a ações desonestas.

http://www.facesm.br/GPDE/simbc.htm)

Glossário de Termos Contábeis

Accountability - É um termo de origem inglesa, que traduzido por responsabilidade ou melhor ainda por imputabilidade, obrigação de que alguém responda pelo que faz, obrigação dos agentes do Estado em responder por suas decisões, ações e omissões, o que já é universalmente consagrado como norma nas sociedades mais desenvolvidas.

Agío - Importância que o comprador paga a mais sobre o valor nominal de um bem ou título. Pode ser expresso em reais ou em percentual.

Alíquota - É o percentual ou valor fixo que será aplicado sobre a base de cálculo para o cálculo do valor de um tributo. A alíquota será um percentual quando a base de cálculo for um valor econômico, e será um valor quando a base de cálculo for uma unidade não monetária. As alíquotas em percentual são mais comuns em impostos e as alíquotas em valor ocorrem mais em tributos como empréstimo compulsório, taxas e contribuição de melhoria.

Amortização - Redução gradual de uma dívida por meio de pagamentos periódicos combinados entre o credor e o devedor.

Ativo - Bens e direitos da empresa que podem ser avaliados em dinheiro, que representem benefícios presentes ou futuros, aplicados na entidade contábil.

Ativo Circulante – Compreende o dinheiro em caixa, os saldos bancários e todos os valores que podem ser convertidos em dinheiro imediatamente.

Ativo Fixo – São os imóveis, as ferramentas, as patentes, os equipamentos, os utensílios, tudo aquilo que é essencial para a empresa continuar operando e não pode ser convertido em dinheiro imediatamente.

Bens - Tudo que pode ser avaliado economicamente e que satisfaça necessidades humanas.

Bens de Consumo - Não duráveis ou que são gastos ou consumidos no processo produtivo; depois de consumidos, representam despesas: combustíveis e lubrificantes, material de escritório, material de limpeza etc.

Bens intangíveis - Os ativos intangíveis não possuem característica física e são de difícil avaliação. Dentro deste grupo estão as patentes, direitos autorais, goodwill, marcas, etc.

Bens tangíveis – São os bens que tem um corpo físico, tais como terrenos, obras civis, máquinas e utensílios, móveis, veículos, benfeitorias em propriedades arrendadas, direitos sobre recursos naturais etc.

Capital - É a soma de todos os recursos, bens e valores, mobilizados para a constituição de uma empresa.

Capital Aberto - Empresa que tem suas ações registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e distribuídas entre um determinado número de acionistas, que podem ser negociadas em bolsas de valores ou no mercado de balcão.

Capital Fechado - Empresa com capital de propriedade restrita, cujas ações não podem ser negociadas em bolsas de valores ou no mercado de balcão.

Capital de Giro - Significa capital de trabalho. São os recursos utilizados para financiar as operações da empresa, em decorrência das atividades de comprar, produzir, e vender. De um modo geral esses recursos estão nas seguintes contas: Disponibilidades; Duplicatas a Receber; Estoques de Matérias-primas, produtos em elaboração, produtos acabados e ou mercadorias.

Capital Próprio - São os recursos originários dos sócios ou acionistas da entidade ou decorrentes de suas operações sociais.

Capital social - Montante de capital de uma sociedade anônima que os acionistas vinculam a seu patrimônio como recursos próprios, destinados ao cumprimento dos objetivos da mesma.

Capital social subscrito a integralizar - Parcela de subscrição que o acionista deverá pagar, de acordo com determinação do órgão que autorizou o aumento de capital de uma sociedade.

Capital social subscrito e integralizado - Montante de capital social acrescido da parcela de subscrição paga pelo acionista.

Capital de Terceiros - Representam recursos originários de terceiros utilizados para a aquisição de ativos de propriedades da entidade.

Cartel - Acordo realizado entre empresas independentes umas das outras, com o objetivo de limitar ou suprimir os riscos da concorrência. É proibido por lei.

Caução - Depósito de títulos ou valores efetuados para o credor, visando garantir o cumprimento de obrigação assumida.

Concordata – Recurso jurídico que permite a continuação do comércio da empresa insolvente (incapaz de saldas seus débitos nos prazos contratuais). Distingue-se, portanto, da falência, quando a empresa insolvente cessa todas as suas atividades.

Concorrência Direta – Também chamada livre-concorrência. Situação do regime de iniciativa privada em que empresas competem entre si, sem que nenhuma delas goze da supremacia em virtude de privilégios jurídicos, força econômica ou posse exclusiva de certos recursos.

Concorrência Indireta – É aquela em que ocorre a competição entre empresas de ramos diferentes. Ex.: Uma pessoa pode viajar para Europa ou comprar uma televisão para sua sala de cinema. Assim, a agência de viagens e a loja de eletrodomésticos são concorrentes indiretos.

Contas a Pagar – Relação das contas e obrigações de uma empresa.

Contas a Receber – Relação das receitas que uma empresa tem a receber.

Credores - São fornecedores a quem a empresa deve dinheiro.

Curva de Oferta – Relação entre o preço de mercado de um produto e a quantidade desse mesmo bem que os produtores se dispõem a destinar aos consumidores. É representada numa escala gráfica em cujo eixo vertical registram-se os preços do mercado e no eixo horizontal a quantidade de produto destinado aos consumidores.

Custos – Gastos efetuados pela empresa na elaboração de produtos ou na prestação de serviços.

Debênture - É um título emitido por sociedades por ações que asseguram, ao seu títular, um direito de crédito contra a companhia, nas condições constantes da escritura de emissão e do certificado.

Demanda – Ou procura, é a quantidade de um bem ou serviço que um consumidor deseja e está disposto a adquirir por determinado preço e em determinado momento.

Depreciação - É o custo ou a despesa decorrentes do desgaste ou da obsolescência dos ativos imobilizados (máquinas, veículos, móveis, imóveis e instalações) da empresa.

Duplicata - Título de crédito oriundo de compra ou venda de mercadorias ou serviços. É emitida pelo credor (vendedor da mercadoria) contra o devedor (comprador), pelo qual se deve ser remitida a este último para que a assine (ACEITE), reconhecendo seu débito. Este procedimento é denominado aceite.

Duplicata Aceita - Representa uma obrigação, pois ao dar o aceite no documento a empresa reconhece uma dívida, é conta do passivo.

Duplicata Descontada - É a conta que representa o desconto do título a receber em uma instituição financeira, tem saldo credor e é redutora do ativo.

Duplicata Emitida - Representa um direito da empresa, neste caso a empresa emitiu o documento e o comprador aceitou a duplicata, é apresentada no ativo.

Duplicata Protestada - Representa as duplicatas a receber que não foram quitadas pelo cliente, estão em cobrança; esta conta é considerada um ativo da empresa, pois continua sendo um direito, até ser considerada incobrável.

Encargos Sociais - Conjunto de obrigações trabalhistas que devem ser pagas pelas empresas mensalmente ou anualmente, além do salário do empregado.

Epistemologia - Teoria do conhecimento; estudo do saber científico. Ramo da filosofia que trata dos problemas filosóficos relacionados à crença e ao conhecimento.

Fundo Pensão - Conjunto de recursos provenientes de distribuições de empregados e da própria empresa, administrado por uma entidade a ela vinculado, cuja destinação e a aplicação a uma carteira diversificada de ações, outros títulos mobiliários e imóveis.

Imposto de Renda (IR) - Tributo cobrado sobre os rendimentos recebidos durante o período de um ano. É cobrado de pessoas físicas e jurídicas com taxas proporcionais ao patrimônio e rendimentos.

Malha Fina - É uma abstração aos processo de verificação de inconsistências da declaração do imposto IRPF e IRPJ, age como uma espécie de "peneira" para os processo de declarações que estão com alguma pendência, impossibilitando a sua restituição, e em alguns casos resultando investigação mais aprofundada sobre o contribuinte declarador por parte da Receita Federal.

Mercado de Capitais - É um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização. É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.

Oferta – Quantidade de um bem ou serviço que se produz e se oferece no mercado, por determinado preço e em determinado período de tempo.

Passivo a Descoberto - Quando o total de Ativos (Bens e Direitos) da entidade é menor do que o Passivo Exigível (Obrigações).

Passivo Circulante – São as obrigações da empresa que possuem um giro maior. Corresponde às contas: empréstimos bancários, fornecedores, provisões, contas a pagar e provisão para imposto de renda.

Passivo Exigível - São as obrigações(ou dívidas) financeiras para com terceiros. Contas do Passivo Exigível são contas de Natureza Credora.

Patrimônio Líquido – É o valor líquido do total de bens de uma pessoa ou de uma empresa. Comumente, designa somente o conjunto dos bens avaliáveis em dinheiro.

Pragmatismo - Consideração das coisas de um ponto de vista prático; tratamento prático, não dogmático ou sumário das coisas.

Princípios Contábeis - Regras que passaram a ser seguidas e aceitas - constituindo-se a teoria que fundamenta a Ciência Contábil. No Brasil, os princípios contábeis são os estabelecidos pela Resolução CFC 750/93.

Procuração - É o documento pelo qual uma pessoa (outorgante) atribui a outra pessoa (outorgado), voluntariamente, poderes para representá-la. Por se tratar de um documento poderosíssimo, de difícil revogação, recomendamos que você tenha absoluta confiança na pessoa que receberá os poderes.

Receita Bruta de Vendas – Em termos contábeis, é a soma de todos os valores recebidos em dado espaço de tempo. Não se deduz nenhuma conta para obter o valor da Receita Bruta.

Receita Líquida de Vendas – É o mesmo valor da Receita Bruta deduzindo os impostos sobre vendas, as devoluções, os descontos comerciais e abatimentos.

Rentabilidade – É o grau de rendimento proporcionado por determinado investimento. Pode ser expresso em percentual de lucro em relação ao investimento. Normalmente é inversamente proporcional ao risco.

Subscrição - Lançamento de novas ações por uma sociedade anônima, com a finalidade de obter os recursos necessários para investimento.

Questionário sobre Contabilidade (Teórica e Geral)

1 - O que é Teoria da Contabilidade?

Consideramos assim justificados quer o entendimento da teoria da contabilidade como uma explicação abrangente ou conhecimento sistematizado da contabilidade, considerando esta como a expressão, medida e análise de fenômenos e situações patrimoniais.

2 - De acordo com a Resolução 774/94 do CFC, quais os Princípios Fundamentais da Contabilidade?

1. O da Entidade
2. O da Continuidade
3. O da Oportunidade
4. O do Registro pelo Valor Original
5. O da Atualização Monetária
6. O da Competência
7. O da Prudência

3 - O que é Princípio da Entidade?

O patrimônio da entidade não se confunde com o patrimônio de seus sócios ou proprietários.

4 - O que é Princípio da Continuidade?

A continuidade ou não da entidade, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. A continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da entidade tem prazo determinado, previsto ou previsível.

5 - O que é Princípio da Oportunidade?

O Princípio da oportunidade refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.

6 - O que é Princípio do Registro Pelo Valor Original?

Custo Como Base de Valor - as variações do patrimônio devem ser registradas pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos em valor presente e na moeda do país. Esses valores serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, quando configurarem agregações ou decomposições no interior da empresa.

7 - O que é Princípio da Atualização Monetária?

Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.
A atualização monetária não representa nova avaliação, mas, tão-somente, o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores, ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.

8 - O que é Princípio da Competência?

As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.

9 - O que é Princípio da Prudência?

O Princípio da prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

10 - Qual o objetivo da Contabilidade?

O Objetivo da Contabilidade é prestar informações relacionadas ao patrimônio de uma pessoa física ou jurídica para tomada de decisões.

11 - Qual o objeto da contabilidade?

O patrimônio das entidades

12 - O que é Patrimônio?

Conjunto de bens, direitos a receber e obrigações a pagar pertencentes a uma pessoa física ou jurídica.

13 - Qual a equação condiderada como básica na contabilidade?

(Bens + Direitos) - (Obrigações) = Patrimônio Líquido

14 - O que é "Passivo a Descoberto"?

Quando o resultado da equação é negativo

15 - De que também podem ser chamados os princípios fundamentais de contabilidade?

Núcleo central, Vigas-mestras e Verdades primeiras de uma ciência

16 - Cite dois atributos dos princípios fundamentais de contabilidade?

Universalidade e Veracidade

17 - O que é Regime de Caixa?

É o regime contábil que apropria as receitas e despesas no período de seu recebimento ou pagamento, respectivamente, indepedentemente do momento em que são realizadas.

18 - O que é Regime de Competência?

É o que apropria receitas e despesas ao período de sua realização, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas.

19 - Uma das principais características do patrimônio?

O essencial é que o patrimônio disponha de autonomia em relação aos demais patrimônios existentes.

20 - Como a contabilidade estuda o patrimônio?

A contabilidade o estuda nos seus aspecto quantitativos e qualitativos. A contabilidade busca entender as mutações sofridas pelo patriônio, tendo em mira, muitas vezes, uma visão prospectiva de possíveis variações.

21 - O que vem a ser o atributo qualitativo do patrimônio?

Entende-se a natureza dos elementos que o compõem como dinheiro, valores a receber ou a pagar expressos em moeda, máquinas, estoques de materiais ou de mercadorias, etc.

22 - O que vem a ser o atributo quantitativo do patrimônio?

Refere-se a expressão dos componentes patrimoniais em valores, o que demanda que contabilidade assuma posição sobre o que seja "Valor", porquanto os conceitos sobre a matéria são extremamente variados.

23 - (CRC 1º 2000) De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade, são considerados atributos da informação contábil:

a) Objetividade e Confiabilidade
b) Compreensibilidade e Comparabilidade
c) Confiabilidade e Sensibilidade
d) Temporalidade e Comparabilidade

24 - O que é Balanço Patrimonial?

Levantamento contábil que demonstra a situação econômico-financeira de uma empresa. Agrupando racionalmente os saldos credores e saldos devedores da empresa em certo período, o balanço representa a exata situação econômico-financeira da empresa e constitui o documento oficial com que se dão por encerradas as operações contábeis do período contemplado.

25 - O que é DRE?

A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é uma demonstração contábil dinâmica que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido em um exercício, através do confronto das receitas, custos e despesas, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência.

26 - (CRC-1º/2002) Simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e de suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram. Esta afirmativa refere-se ao Princípio da:

a) Oportunidade.
b) Continuidade.
c) Entidade.
d) Competência.

27 - (TCE 1991) O Balanço é uma peça contábil que reflete uma situação:

a) Dinâmica.
b) Estática.
c) Estático-dinâmica.
d) positiva.
e) nula ou compensada.

28 - (PROVÃO 2003) A empresa Celulose Papéis S.A. mantém um depósito de produtos químicos altamente tóxicos. No final do exercício fiscal de 2002, por problemas de manutenção e conservação desse depósito, houve o vazamento de grande parte dos produtos armazenados, o que imediatamente poluiu o rio que representava a principal fonte de abastecimento de água para a região. Diante do fato, o contador efetuou a contabilização de uma provisão, tendo em vista que o IBAMA já notificou a empresa e o advogado desta, especialista em Direito Ambiental, reconheceu como provável a multa no valor de R$ 2.000.000,00. Com esta atitude, o contador atendeu ao Princípio Fundamental de Contabilidade conhecido como:

(A) Continuidade.
(B) Entidade.
(C) Prudência.
(D) Atualização monetária.
(E) Registro pelo Valor Original.

29 - (PROVÃO-2002) O Sr. José dos Santos adquiriu um carro de passeio para a sua esposa no valor de R$35.000,00. O pagamento foi efetuado à vista com cheque da sua empresa. Questionado pelo seu Contador, ele argumentou que a empresa era sua e, portanto, poderia perfeitamente pagar as suas contas pessoais com o dinheiro da empresa. O princípio contábil ferido pelo Sr. José foi o da:

(A) prudência.
(B) continuidade.
(C) competência.
(D) oportunidade.
(E) entidade.

30 - (CRC-1º/2002) A avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes. Esta afirmativa refere-se ao:

a) Princípio da Atualização Monetária.
b) Princípio da Continuidade.
c) Princípio do Registro Pelo Valor Original.
d) Princípio da Competência.

31 - O que é Taxa Selic?

A taxa Selic é a taxa de financiamento no mercado interbancário para operações de um dia (overnight), que possuem lastro em títulos públicos federais, títulos estes que são listados e negociados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia.

32 - O que é Liber Abaci?

Liber Abaci (o Livro do Ábaco ou do Cálculo) foi escrito por Fibonacci em 1202, e foi baseado na aritmética e "Álgebra" que Fibonacci apreendeu durante as suas viagens pelo Mediterrâneo. Em 1228 o livro foi de novo publicado após uma revisão.
Foi um dos primeiros a introduzir os numerais indo-árabes na Europa. O livro tem uma forte influência árabe. O livro contém não apenas as regras para cálculo com os numerais indo-árabes, mas também diversos problemas, que incluem questões, certamente muito úteis aos mercadores, como o cálculo de juros, conversões monetárias, medidas, e outro tipo de problemas que Fibonacci resolve
recorrendo a diversos algoritmos e métodos, entre eles o método da falsa posição e a resolução de equações quadráticas.

33 - O que é Ciência?

Ciência refere-se a um sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico.

34 - Qual o conceito de custo?

É o gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços: são todos os gastos relativos à atividade de produção.

35 - O que é Teoria Normativa?

A teoria normativa, apóia-se, preferencialmente, no método dedutivo, faz hipóteses sobre o universo contábil e deriva prescrições de como a contabilidade deveria proceder para maximizar a utilidade da infomação para os variados tipos de usuários.

36 - O que é Teoria Positiva?

A teoria positiva foca aspectos mais restritos da fenomenologia contábil, estabelece hipótes e testa, muitas vezes através de métodos quantitativos.

37 - Quais considerações os autores fazem sobre a abordagem ética da contablidade?

Como disciplina eminentemente social, todavia, a contabilidade não pode ser imoral ou privilegiar, em prejuízo de outros. Ético, justo e legal é o comportamento ideal.

38 - Ética e contabilidade são incompatíveis? E a teoria da agência (assimetria informacional)?

Não, a profissão contábil e a ética precisam estar sintonizados na mais perfeita harmonia.
Não se pode aumentar a assimetria informacional que existe entre os conhecedores da situação da empresa (os agentes internos) e os outros. Não impede que certos agentes possam ter um grau de detalhe de informação maior do que outros, de acordo com as necessidades de seu modelo decisório. Desde que os outros tenham o mínimo necessário para poder fazer inferências com relação à entidade.

39 - A contabilidade nasceu gerencial ou ou financeira?

Gerencial

40 - A contabilidade nasceu gerencial, tornou-se financeira, para voltar a ser gerencial. Explique?

A contabilidade nasceu para finalidade gerencial, mas sob a forma de contabilidade financeira, apresenta uma mutação e se transforma, mais tarde, em contabilidade gerencial, entre outras espécies derivadas. Na verdade, a essência da contabilidade financeira faz parte da genética inicial da contabilidade gerencial. Por isso que uma verdadeira teoria da contabilidade não poderia deixar de tratar da contabilidade gerencial.

41 - Qual o núcleo, a base, do pensamento contábil?

O patrimônio

42 - O que é Teoria da Agência?

Quando os papéis de gestor e propietário se separam, os interesses de cada um também se dividem e cada agente procura maximizar suas satisfações, de acordo como o comportamento racional. A teoria da agência propõe a convergência possível entre esses interesses, uma vez que mesmo os gerentes trabalhando para os proprietários, aqueles têm suas motivações pessoais e seus objetivos de maximização de satisfação, que não são sempre coincidentes com os do proprietário.

43 - Na Teoria da Agência, quem são os agentes e quem são os principais?

Os gerentes são os agentes, e os proprietários são os principais.

44 - Em que século a contabilidade assume uma vestimenta científica?

Século XIX

45 - O que é epopéia?

Uma aventura fabulosa, maravilha. Sucessão de eventos extraordinários.

46 - Em quais disciplinas afins deve se apoiar a contabilidade?

Direito, economia, os métodos quantitativos e a ciência da informação.

47 - Qual o conceito de contabilidade apresentado pelos autores de (CONTABILIDADE:ASPECTOS RELEVANTES DA EPOPÉIA DE SUA EVOLUÇÃO)?

Campo de conhecimento essencial para a formação dos agentes decisórios dos mais variados níveis, é fruto concebido da relação entre o desenrolar dos fatos econômicos-financeiro e sua captação e processamento segundo os paradigmas de uma metodologia cientifíca.

48 - Qual a relação entre contabilidade e renascimento?

O seu desabrochar formal foi na Itália da renascença.

49 - O que é exame de suficiência?

O exame de suficiência consiste em uma avaliação ou conjunto de avaliações de disciplinas obrigatórias constantes dos currículos dos cursos de graduação, facultado aos discentes que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos.

50 - Quais são as principais funções da contabilidade?

Controlar, Orientar e Registrar.